Eyeborg

Quando imaginamos um ser híbrido, homem máquina, os filmes e jogos povoam a memória. Mas de fato alguns de nós já estão sendo conectados a mecanismos artificiais com interfaces a nível celular.

Espero estar vivo para desfrutar de alguma experiência no campo. Acho a idéia de implantes para aumento da força, velocidade e resistência muito interessantes, mas por enquanto ainda estamos vivendo os mesmos para reabilitação.

Vai ser páreo duro a disputa entre membros artificiais mecatrônicos e membros artificiais biológicos...

Fonte: The eyeborg

Gamera

Dos filmes kajiu P&B japneses, eis que surge o novo recordista de permanência de um helicóptero propelido por ser humano. Uma estudante, e sua equipe do departamento de engenharia Aeroespacial na Universidade de Maryland - USA, conseguiu quebrar o recorde de permanência no ar, e com isso está mais perto de reclamar para sua equipe o prêmio Sikorsky de U$250.000,00.

Para quem não conhece, Gamera é uma tartaruga mutante que dormia, dentro de um vulcão próximo ao pólo norte, é despertada por acidente nuclear!!! Clique aqui: GAMERA

Note a enorme semelhança entre as duas versões de Gamera:

A Gamera recordista, ainda precisa se manter a 10 metros do chão por 60 segundos, antes de receber o prêmio! A Gamera do filme, nem precisa disso, afinal ela voa pelo espaço próximo à velocidade da luz!

GO GAMERA, GO GAMERA!!!

fonte: GIZMag:  Gamera human propeled helicopter

Convite para as estrelas

Estrelas de TV, cinema, teatro são o máximo certo? Sim!!! Mas aquelas que ficam lá no céu também parecem muito legais, pelo menos é o que penso.

Acho que outros também pensam assim, então lanço aqui um convite, quem quiser pensar em ir às estrelas, pode se candidatar via comentários aqui no Blog.

O plano é o seguinte, a DARPA, agência de projetos de pesquisas avançadas de defesa, do Tio Sam, publicou uma chamada de Seed Capital de meio milhão de dólares. Nesta, quem vencer irá desenvolver um estudo para o desenvolvimento de um plano que irá durar 100 anos, detalhando como enviaremos missões de colonização até as versões espaciais dos astros terrenos.

Simples? Acho que não! Os candidatos devem ter muita capacidade de planejamento, avaliando questões que vão cobrir: aspectos legais, sociais, econômicos, como realizar uma migração interestelar, questões filosóficas e religiosas, para onde ir e o mais importante como conseguir suporte público, principalmente opinião pública para uma empreitada tão cara, e duradoura.

É camaradas, desafio deste eu nunca tinha visto. Cabe um comentário, tudo isso em meio a maior crise econômica do Tio Sam nos últimos 80 anos. Pensando bem, para a economia continuar crescendo, precisamos continuar crescendo também. Um pouco de economia interestelar pode vir bem a calhar para manter o crecimento "sustentável" da nossa bem sucedida espécie!

Uma coisa posso garantir, é uma idéia absolutamente absurda para hoje, mas acho que em 100 anos, vamos precisar dela.

Sonhem com isso!

Chamada do Programa, clique aqui!!!

Site do programa 100YSS - 100 Years Starship Study

Para ler - "Missão Cumprida"

Estou terminando de ler o último livro lançado pelo astronauta brasileiro, Marcos Pontes. Há nesta peça enormes lições de patriotismo e dedicação a uma causa. Nele, fica claro que a educação e a determinação são os meios mais importantes, que pessoas normais, podem dispor para ter sucesso em suas realizações.

Como já mencionei em outro post, a educação é o caminho, vou usar um exemplo mais direto, a educação é o expresso ("trem bala, que tá na moda") para a melhoria das nossas condições, para uma vida melhor no sentido individual e coletivo.

Mas a determinação, esta, pode ser alcançada por exemplos, como o do Cel. Marcos Pontes, atualmente atuando como Astronauta, Professor, Engenheiro, Palestrante, Consultor, Coacher e Escritor. O exemplo dele pode ser alcançado por todos, basta querer. A linguagem do livro é acessível, e honestamente acho deveria ser adotado em escolas de 2. grau.

Pontes é tão educado, que até nas criticas, fica claro o profissionalismo com que tratou sua carta à Garcia. Durante o desenvolvimento do programa, variantes de pensamento, colocaram em risco os resultados da missão. Só lamento uma coisa, que só tenhamos um astronauta Brasileiro, deveríamos colocar vários em treinamento, parte de um programa de capacitação da nossa industria aeroespacial. As tecnologias necessárias para operações no espaço seriam de grande valia para a indústria nacional.

Mas somos um povo tímido, que ainda não despertou para suas próprias necessidades e seus desejos, um povo humilde que ainda acredita em salvadores, em milagres, que existe uma mão invisível ou um pai governo que irá nos ajudar. Desejo que nosso povo possa realizar grandes feitos, sem jamais perder a humildade e humanidade tão características nossas. Sim, nós podemos, quando quisermos.

Pontes, se um dia ler isso, fica a dica, precisamos atingir o coração das crianças com o exemplo que deu, uma versão infantil do "Missão cumprida", em linguagen acessível aos pequeninos, desenhos, imagens, quem sabe umas licenças poéticas para estimular a imaginação deles. Quem sabe uma versão aprimorada do personagem "Astronauta" do Maurício de Souza, opa, mas o Pontes é bem o jeito do personagem, será que o M.S. teve uma premonição sobre quem seria o nosso primeiro "Astronauta"?. Eu lia muito gibi do Maurício, e eu fui muito influenciado para o bem. A linguagem para as crianças terá que incorporar o Face, G+, Twitter, Games de celular, precisamos usar as boas "armas" à nossa disposição.

Mauá, RJ

Neste fim de semana tive o prazer de viajar até a cidade de Visconde de Mauá, no RJ, mais precisamente, Maringá, cidedezinha que divide-se em duas partes, uma em MG e outra no RJ. Uma cidade dividida? Nem tanto, apesar da separação, tudo lá se combina, principalmente a comida e o clima de serra e mata virgem.

O lugar é super aconchegante, foi a segunda vez que visitei em 30 anos. Aos 8 anos de idade, tive oportunidade de ir até lá. Fiquei muito curioso em saber se o hotel que havia me hospedado ainda existia. O mapa visual que eu ainda guardava na cabeça, remetia a uma colina, de onde eu conseguia ver um rio de pedras bem raso e um enorme pasto que ficava dos dois lados do rio.

Resolvi investigar a paisagem a medida que passava pela estrada. Afinal resgatar imagens de 30 anos atrás, quando ainda era criança, parecia impossível. A medida que a estrada ia passando, eu ia buscando mais sensações daquele lugar, tentando me ligar aquilo.

Bem que o desafio valeu, de repente, em uma curva, logo à esquerda eu vi, um conjunto de árvores e um prédio baixo, como a sede de uma fazenda. Isto acionou um monte de lembranças, mais do que visuais, ruídos e cheiros principalmente. Ao desconectar a razão e usar a emoção e os sentidos, aquele prédio me fez voltar no tempo. Lembrei do frio, da grama gelada e molhada. O rio, eu não conseguia vê-lo, mas tinha a nítida impressão que do alto da colina, onde eu já havia estado, ele seria visível.

Tudo muito bom exceto por um detalhe, o nome. Sim, aquele lugar chamava-se Refazenda, o que eu conhecia chamava-se Chalés Planalto, como assim? Era isso, meus sentidos diziam que eu havia encontrado, mas precisava confirmar racionalmente.

Seria muito fácil entrar lá e perguntar, certo? Errado, iria acabar com toda a graça, eu precisava de uma forma menos convencional de descobrir aquilo. Continuamos pela estrada, até chegar a parte mais urbanizada da cidade. Lá tinha de tudo, até um baita engarrafamento monstro, por conta de um caminhão e um ônibus que desconheciam o princípio da exclusão de Pauli. Anyway, estacionamos e fomos à pé, depois de uma bela caminhada pelo centro, cruzamos e voltamos pela ponte que liga as duas "metades" da cidade.

Lá pelas 16:00, decidimos almoçar, que belo almoço, trutas defumadas e grelhadas. Na hora de pagar a conta, aproveitei a deixa e fiz a pergunta: "Sabe, eu estive aqui a uns 30 anos, e estou curioso em sabe se o Refazenda era chamado de Chalés Planalto?". A resposta veio rápida: "É sim, eu lembro, eles mudaram de nome". Ahan, eu sabia, "I knew it"...

Aí vai uma foto minha e de minhas irmãs na época, de um dos lados da colina do tal hotel...

Não satisfeito ao chegar em casa, pedi ajuda ao Dr. Google. e eis, abaixo, as respostas.

Hotel Chalés Planalto

Estr Maringá, S/N - Visc.maua
Resende - RJ - CEP: 27525-970
Telefone: +55 (24) 3387-1287

Refazenda Hotel

hotelrefazenda@bol.com.br

(24) 3387 1327 / (24) 3387 1287


Observem que o número não mudou.


Em um próximo post vou descobrir por que o nome mudou, talvez eu não goste da resposta, mas...

Direitos e Deveres

Está tramitando no congresso uma emenda a constituição que irá incluir a "felicidade" como direito fundamental do cidadão brasileiro. Ora, mas será isso um direito? Parece que temos um problema social crônico, onde estão os deveres? A felicidade não acontece, ela é resultadode processos que estão longe das páginas da constituição, de processos psicológicos internos. De que vai adiantar trasnsformá-la em direito, vão distribuir anti-depressivos de graça para toda a população? Se criarem a droga da felicidade, seremos suas cobaias/usuários por direito constitucional?

É absurdamente óbvio que todos nós temos o direito a felicidade, assim como a respirar, dormir, etc...Incluí coisas fisiológicas na lista, intencionalmente, pois nelas há um dever do corpo para com o ser. Precisamos formar nosso povo com inteligência, dotá-lo de capacidade, de força para exercer a razão, emoção e vontade. Para que viva em equilíbrio e consquiste a felicidade, seja através de uma vida simples ou sofisticada. Os nossos legisladores deveriam concentrar energia em otimizar a legislação que trata do uso dos nossos recursos naturais e humanos. Em pensar um estado digno, onde pessoas honestas busquem o público e o bem comum.

No portal do governo, http://www.transparencia.gov.br, consta que a receita prevista para este ano, beira os R$2 trilhões. Os gastos com a previdência até junho, foram de R$113 bilhões, com educação, R$16 bilhões. Que estado é este que construímos, onde gastamos 7 vezes mais recursos com o bem estar dos aposentados do que com a formação dos futuros trabalhadores da nação. Pelos cálculos do FUNDEB, o orçamento assegurado em 2011 é de R$1.722,05 por ano para cada criança assistida. Por este cálculo, temos R$142,50 por mês por criança. Como vamos construir um país assim? Existem pelo censo de 2010 do IBGE, 16 milhões de crianças entre 5 e 14 anos, deveríamos elevar nos próximos 10 anos, nosso orçamento para R$1.000,00 por criança, atingindo a marca de R$192bilhões investidos, criando um futuro radicalmente novo em 20 anos. Vamos lá! Estaríamos investindo apenas 10% da receita na formação da peça mais importante da sociedade, nós mesmos, acho que poderíamos até aumentar estes gastos para 20%, que tal?